"Longe é um lugar perto que se chega com paciência."
(Fábio Ibrahim El Khoury)

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Krishnamurti: Estar aberto é ouvir



Estar aberto é ouvir.

Quem se importa em ouvir os problemas dos outros? Temos tantos problemas nossos que não temos tempo para os problemas dos outros. Para fazer o outro ouvi-lo você tem que ou pagar em dinheiro, em oração, ou em crença. O profissional ouvirá, é seu trabalho, mas aí não há alívio duradouro. Queremos nos aliviar livremente, espontaneamente, sem qualquer remorso depois. A purificação da confusão não depende daquele que ouve, mas daquele que deseja abrir seu coração. Abrir o coração é importante, e ele encontrará alguém, um mendigo talvez, com quem possa desabafar. A conversa introspectiva nunca abre o coração; ela é limitada, depressiva e completamente inútil. Estar aberto é ouvir, não só a você mesmo, mas a toda influência, a cada movimento sobre você. Pode ser ou pode não ser possível fazer alguma coisa tangível a respeito do que você ouve, mas o próprio fato de estar aberto gera sua própria ação. Tal ouvir purifica seu próprio coração, limpando-o das coisas da mente. Ouvir com a mente é fofoca, e nisto não há alívio nem para você nem para o outro; é simplesmente uma continuação da dor, o que é estupidez.

J. Krishnamurti - Commentaries on Living Series I Chapter 56, Possessiveness




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Reflexão do dia

--- (reflexão) ---


 
Nossos inimigos não são os que nos odeiam,
mas aqueles que nós odiamos...


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Um ex-presidiário de um campo de concentração nazi
foi visitar un amigo que havia compartilhado com
ele tão penosa experiência.

”Já esqueceste os nazis?”
perguntou ao seu amigo.
“Sim”, disse ele.

”Pois eu não. Ainda continuo a odiá-los
com toda a minha alma.”

Seu amigo disse-lhe calmamente:

”Então…
 ainda te mantens prisioneiro”!!!


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Origens do Advaita (não-dualidade)

Aum (Mantra Om)
 

Origens do Advaita (não-dualidade) nos textos Védicos:

O Self que é livre do pecado, livre da velhice, da morte e do pesar, da fome e da sede, que não deseja nada além do que deseja, e que não imagina nada, além do que imagina, isso é o que devemos procurar, isso é o que devemos tentar compreender. Aquele que descobriu esse Self e o compreende, obtém todos os mundos e todos os desejos. (Chandogya Upanishad 8.7.1)

Tudo isso é Brahman. Deixe um homem meditar nisso (no mundo visível) como começando, terminando e respirando nele (Brahman)... ( Chandogya Upanishad 3.14 1, 3)

O Self separado dissolve-se no mar da pura conSciência, infinita e immortal. A separatividade provém do identificar o Self com o corpo o qual é feito de elementos; quando a identificação física se dissolve, não pode haver mais um Self separado. É isso que eu quero dizer a vocês. (Brihadaranyaka Upanishad. Chapter 2, 4:12)

Assim como os rios que fluem para o leste e para o oeste se fundem no oceano e se tornam um com ele, esquecendo que eles eram rios separados, assim também todas as criaturas perdem sua separatividade quando se fundem finalmente no puro Ser. (Chandogya Upanishad. 10:1-2)

O que o sábios procuravam eles finalmente encontraram. Nenhuma pergunta a mais eles tem a fazer para a vida. Com a vontade própria extinta eles estão em paz. Vendo o Senhor do Amor em tudo a sua volta, servindo ao Senhor do Amor em tudo a sua volta eles estão unidos com ele para sempre. (Mundaka Upanishad. 3:2:5)

…Mas aqueles que me adoram com Amor vivem em mim, e eu passo a viver neles. Aquele que me conhece como seu próprio Self divino se desvencilha da crença de que ele é o [seu] corpo e não renasce como uma criatura separada. Este está unido comigo. Libertos do apego egoísta, medo e raiva, preenchidos de mim, rendidos a mim, purificados no fogo do meu ser, muitos alcançaram o estado de unidade comigo. (Bhagavad Gita 4:9-10)

E este Self, que é pura conSciência, é Brahman. Ele é Deus, todos os deuses: os cinco elementos – terra, ar, água, fogo, éter; todos os seres, grandes ou pequenos, nascidos de ovos, nascidos de úteros , nascidos do calor, nascidos do solo, cavalos, gado, homens, elefantes, pássaros; tudo que respira, os seres que andam e que não andam . A realidade por detrás de tudo isso é Brahman que é pura conSciência. Todos estes enquanto estão vivos e depois que deixaram de viver, existem nele. (Aitareya Upanishad)

Quando identificado com o ego, o Self parece outra coisa diferente do que ele é. Pode parecer mais fino que um fio de cabelo. Mas saiba que o Self é infinito. (Shvetashvatara Upanishad. 5:8-9)

O Self supremo nem nasce nem morre. Nao pode ser queimado, movido, perfurado, cortado ou seco. Além de todos os atributos, o Self supremo é a eterna testemunha, sempre puro, indivisível, único (não-composto), muito além dos sentidos e do ego... Ele é omnipresente, além de todos os pensamentos, sem ação no mundo externo, sem ação no mundo interno. Separado do externo e do interno, esse Self supremo purifica o impuro. (Atma Upanishad. 3)

Apesar de todas as galáxias emergirem dEle, Ele não tem forma e é incondicionado. (Tejabindu Upanishad. 6)

Medite e compreenda que esse mundo é preenchido com a presença de Deus. (Shvetashvatara Upanishad. 1:12)

Você é o Brahman supremo, infinito, e mesmo assim escondido no coração de todas as criaturas. Você permeia tudo. (Shvetashvatara Upanishad. 3:7)

“Aquilo em quem residem todos os seres e que reside em todos os seres, aquele que é o doador das graças para todos, a Alma Suprema do universo, o ser ilimitado – eu sou Aquilo." Amritbindu Upanishad

“Aquilo que permeia tudo, que nada transcende, e o qual, como o espaço universal à nossa volta, preenche completamente tudo, por dentro e por fora, esse Brahman Supremo não-dual – isso és Tu.” Shankara


Trecho retirado do Nisargadatta Brasil




A palavra Vedanta vem de "Vedas - livros sagrados da antiga Índia" e "anta - final", ou seja, é a culminação dos Vedas, a parte final e mais avançada dos Vedas. Há ainda um outra possibilidade de entendimento para o termo, significando a associação de textos complementares "ao final" do corpo principal dos Vedas. Os textos complementares em questão seriam as Upanishads.

Advaita literalmente significa "não dois", não dual; é um sistema filosófico que sustenta a não realidade, ou ilusão, de tudo aquilo que não seja a Consciência Suprema, Eterna e Infinita (Brahman). Seu consolidador foi Shankara (788-820). Shankara expôs suas teorias baseadas amplamente nos ensinamentos dos Upanishads e de seu guru Gaudapada. Através da análise da consciência experimental, ele expôs a natureza relativa do mundo e estabeleceu a realidade não dual ou Brahman, na qual Atman (a alma individual) ou Brahman (a realidade última) são absolutamente identificadas. Não é meramente uma filosofia, mas um sistema consciente de éticas aplicadas e meditação, direcionadas à obtenção da paz e compreensão da verdade. Adi Shankara acusou as castas e seus rituais de insignificantes e tolos, e em sua própria maneira carismática, suplicou aos verdadeiros devotos a meditarem no amor de Deus e alcançarem a verdade.


Fonte: Wikipédia

A ignorância somente cria mais ignorância

 
 A ignorância somente cria mais ignorância


Até que nós comecemos a quebrar este círculo vicioso da ignorância que somente cria mais ignorância, a autoconfiança não poderá promover a libertação da dor. Contudo, para entender esta continuidade da ignorância e da dor, cada um tem de se tornar completamente autoconfiante para ser capaz de explorar o desejo, o medo, as tendências, as memórias e assim por diante. A mera autoexpressão não é criatividade, e para se ser verdadeiramente criativo, é necessário entender o processo do eu e então ser livre dele. Através de séria conscientização do que realmente está se expressando, nós começamos a entender as causas limitadas do passado que controlam o presente, e neste entendimento esforçado vem uma libertação da causa da ignorância. A verdadeira autoconfiança, não a autoconfiança com o propósito de uma mera expressão agressiva do eu, pode acontecer somente através da compreensão do processo do desejo, com seus valores limitantes, medos e esperanças; então a autoconfiança tem grande significado, pois através de uma própria conscientização esforçada existe totalidade, plenitude.

 
On Relationship, Krishnamurti

Robert Happé: Redesenhando nossas intenções


Redesenhando nossas intenções

Estamos embarcando numa época onde nos é oferecido o máximo de oportunidade para participar mais conscientemente nas mudanças que estão acontecendo no mundo todo.
A jornada para casa, conhecida como a ascensão, é se tornar totalmente consciente de quem você é e quem você representa.
Isto é aprendido através das experiências e situações que atraímos no nosso dia a dia, integrando e harmonizando tudo que vem no nosso caminho.
Você saberá pela sua reação às experiências o nível da sua consciência. Permitindo assim, fazer ajustes.
Não podemos evoluir sem transmutar, e o jogo agora é equilibrar desafios pessoais, bem como desafios sociais, educacionais e econômicos.
Tudo esta voltando para ser transformado e amado novamente.
Amor é aquele incrível poder que cura tudo que parece estar quebrado.
Com o aumento das energias da Luz Cósmica, que estimula a mudança, muitos irão responder e começar a reconhecer e se reconectar com as habilidades que existem dentro de si.
Quando aprendemos a confiar em nos mesmos, entramos em contato com energias e qualidades que irão nos ajudar, e consequentemente ajudar a humanidade na preparação em se tornar civilizada.
É a nossa intuição que nos oferece a consciência destes processos, estimulando a compreensão, assim podemos encontrar novas formas de como nos relacionar uns com outros. Permitindo-se experimentar a natureza humana num nível superior. Desejando ajudar e auxiliar no redesenho das nossas verdadeiras intenções de vida.
Nossa condição humana é tal, que a forma como nos expressamos é pesadamente ofuscada pelos ideais culturais e crenças do passado.
Entretanto quanto mais pessoas se elevarem ao desafio de conectar-se com o aspecto espiritual do seu ser, elas logo evoluirão das idéias e valores do passado até o ponto onde irão experienciar a transformação e reconhecerão a todos como parte essencial do todo.
É claro que conforme despertamos nos tornamos conscientes da imensa corrupção no mundo todo, dos nossos lideres nos bancos, nos governos, e nas igrejas religiosas, e o controle e a manipulação em todo nível de existência. Tem sido assim por milhares de anos, mas agora muitos começam a ver e o despertar começou.
Isso tudo chama nossa atenção para ser purificado!!!
Quando fazemos uma respiração profunda a respeito destes desafios e focamos em produzir soluções dentro dos problemas que compartilhamos, o mundo alcançara a ascensão de uma forma suave.
Quando mais pessoas fizerem a escolha de se expressar com amor ao invés de medo, todas as diferenças se equilibrarão em harmonia.

Robert Happé


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